Zaanse Schans

Zaanse Schans é uma vila próxima de Amesterdão bastante engraçada e tipicamente holandesa com vários moinhos do século XVII e XVIII. Para lá chegarmos basta apanhamos o bus n.º 91 na central station que sai a cada 30 minutos e a viagem demora cerca de 20 minutos. Basta uma manhã ou uma tarde, porque a vila é pequena. Nós fomos a uma segunda-feira e apesar das lojinhas estares abertas, os moinhos, a maior parte deles, estavam fechados. Mesmo assim, ainda visitamos um deles, um moinho que funcionava como serração de madeiras e, ainda assistimos ao corte de grandes troncos de madeira no seu interior. Para entrarmos dentro do moinho temos de pagar 3€. Vimos o museu e ainda um vídeo relacionado com todo o trabalho desenvolvido naquele moinho, desde os tempos mais antigos até agora.

 

 

                                                                 Interior do moinho

As lojinhas com imensos souvenirs são muito engraçadas, tudo o que por lá encontramos são peças holandesas fruto de um trabalho artesanal. Existe também dentro de uma destas lojas um museu dos tamancos.

 Claro que aqui encontramos tamancos de todas as cores e tamanhos, todos eles feitos de madeira, que estão por todo o lado e até pendurados no tecto. Há inclusivé uns tamanquinhos na rua para que toda a gente possa tirar umas fotos de recordação.

«Destino: Sul», de Mateus Brandão

 

 Uma odisseia solitária de dezenas de milhar de quilómetros, desde o extremo Norte da Europa ao extremo Sul de África. Uma viagem apaixonante!

20 Países – 3 Continentes – 25.000 Quilómetros.

 

A vontade de partir e de conhecer novos lugares para compreender melhor o nosso próprio lugar no mundo é um dos mais antigos desejos do ser humano. Por esta razão, não admira que Mateus Brandão se tenha um dia despedido da família para se fazer ao caminho, iniciando uma corajosa odisseia para um viajante com a sua idade, que o levaria desde o Cabo Norte, na Noruega, ao Cabo Agulhas, na África do Sul.

 

Jornada após jornada, foi conhecendo pessoas invulgares, aprendendo hábitos novos, trocando afetos, partilhando contrariedades ou sentindo a bondade de uma família ocasional. Depois de muitos meses a viver uma experiência singular, regressa a casa mais enriquecido e decide contar a sua história - "Destino: Sul".
 

 

Circuito em Itália de comboio

Milão foi a primeira cidade Italiana que conheci e, fez parte de um circuito que organizei em Itália, passando depois por Veneza, Florença, e  terminando em Roma. Foram dez dias muito intensos de pura descoberta, de novas cidades cheias de carisma e cultura... muita cultura! 

Deslocamo-nos de comboio entre estas cidades, depois de termos comprado as viagens no site da http://www.trenitalia.com/ com antecedência, o que se tornou muito prático e muito mais barato, pois em diferentes horários, eles têm diferentes preços. Consegui fazer estas viagem a um preço bastante razoável, visto não ter preferência com a escolha dos horários de partida. Contudo, nas três cidades partimos sempre de manhã.Também é super fácil comprar os bilhetes na hora e consultar os horários no ecrã como em qualquer lugar. 

Viajar de comboio em Itália é muito simples e cómodo. Os comboios são muito confortáveis, limpos e um verdadeiro charme viajar assim, sem stress, enquanto vamos observando as belas paisagem que separam as cidades. Como viajei em Março, consegui ainda ver algumas montanhas com os cumes cobertos de neve, lindo, lindo!

Uma dica muito importante é a validação dos bilhetes antes de partir, nas máquinas junto à plataforma de embarque. Isto, para não pagar multas desnecessárias.

Praça em frente à estação de Milano Centrale onde se podem apanhar também autocarros para outros pontos da cidade.

 Ecrã de partidas e chegadas dentro da estação Milano Centrale.

  Já dentro do comboio  Frecciabianca à saída de Milão.

De partida para Venezia....

Esta é a vista assim que saímos da estação Venezia Santa Lucia. Uauuu!!!

Na estação de Florença, de partida para Roma.

Temos sempre a possibilidade de ver o percurso que fazemos dentro do comboio.

Plano de Viagem

MARROCOS

Já estive em Marrocos à muitos anos atrás. Visitei Tânger e Casablanca de passagem, quando fazia um cruzeiro na altura da Páscoa. Mas Marrocos sempre foi um país que esteve num plano adiado para conhecê-lo de uma outra forma, até porque, não é assim tão difícil de lá chegar...

O ano passado eu e uns amigos decidimos criar um projeto para Marrocos, tão bem delineado e pensado que para grande frustração nossa e, por inúmeros contratempos pessoais acabamos por não chegar a concretizar... No entanto, esta viagem ainda está em mente, a dois, ou talvez ainda com um grupo de amigos...

Assim, essa viagem foi organizada à nossa medida e achei por bem, porque poderá ser útil a alguém, deixar aqui algumas informações sobre os comboios em Marrocos, o meio de transporte que tínhamos elegido para  conhecer  o país.

Nós partiríamos de mochila às costas e a ideia era seguirmos pelo litoral de comboio, deixando o carro em Tarifa (Espanha). Daí, partiríamos de ferry até Tânger. De Tânger seguiríamos para Rabat. De Rabat para Casablanca e, daqui para Marrakech, onde ficariamos mais tempo. O regresso de Marrakech para Tânger seria num comboio noturno.

       

Bem sei que Marrocos tem muitas mais cidades, talvez até bem mais interessantes, mas nós queríamos seguir de comboio e, não queríamos desviar para o interior. Iriamos apenas conhecer Marrakech e apreciar o seu rebuliço e,  até talvez, fazermos um passeio ao deserto.

   

Uma aventura! Com um carro seria tudo mais simples e andaríamos a ritmo diferente, mas indo de comboio também estaríamos livres de outras preocupações, como estacionamento, multas etc.

Coloco agora alguns valores do ferry e do percurso de comboio com as passagens para estas cidades com alguns horários (só para terem uma ideia do tempo gasto nas deslocações). 

Tanto no ferry, como no comboio, há vários horários, no caso do ferry de duas em duas horas e no comboio penso que seja de hora a hora, e claro com muitos atrasos pelo meio! (pesquisa em Abril de 2012)

ferry

Tarifa para Tânger = 37€ ida ( - 10% na compra de ida e volta) - cerca de 35 minutos de viagem

comboio


Tânger para Rabat = 95 Dh/9.50€ - 13h:35m - 17h:18m Rabat para Casablanca = 35Dh/3.50€ - 9h:15m -10h:20m

Casablanca para Marrakech = 90Dh/9€ - 10h:50m - 14:05m

Marrakech para Tânger = 350Dh/35€ - 21h-7h (em carruagem cama/vagão)

 
   

E fazendo contas daria cerca de 120€ nos meios de transporte, isto sem táxis ou autocarro nos pequenos percursos. 

Quanto à estadia e, sendo um grupo de amigos, estaríamos a pensar escolher alguns hostels  tipicamente marroquicos e, pelo menos, um  riad em Marrakech. 

Queríamos uma viagem em que nos sentissemos  verdadeiramente marroquinos!

Viagens Contadas

Maria João Ruela conta viagens em livro

Há nova viagem a empreender página a página, desta vez por sítios tão distintos quanto a Patagónia, Noruega, Marrocos ou Nepal e com Maria João Ruela por guia. A jornalista e pivot da SIC, que viaja sempre de "caderno de notas na mochila" regista, em "Viagens Contadas - Marrocos, Nepal, Patagónia, Noruega e Outros Destinos", os lugares e os momentos mais marcantes de uma série de viagens de férias.

Ao longo de 240 páginas, não faltam belíssimas paisagens, cheiros e sabores, sentimentos e emoções, mas também pessoas. O convite é para conhecer algumas delas, como a "bonita e vistosa" Juana, que em Punta Arenas, Chile, aluga 12 quartos decorados em estilo art nouveau e serve cafés a viajantes perdidos, ou Armad, o pastor que apareceu no meio dos Pirenéus quando se abatia um autêntico dilúvio de proporções bíblicas. 

Livros da atriz Maria Vieira

Estes são os livros de Maria Vieira que li e que guardo na prateleira. Li-os já à algum tempinho mas recordo que me proporcionaram grandes momentos de leitura. Todos eles traduzem as vivências em viagem da atriz e do seu companheiro pelo mundo fora... Tem relatos das suas aventuras e da sua boa disposição. Revela-nos as  paisagens fora dos roteiros turísticos, em tantos países espalhados  por todos os continentes. Notei que alguns deles têm agora um preço muito mais justo! 

Para quando outro livro Maria?